Os submarinos U-Boats foram uma grande preocupação para Winston Churchill durante a Segunda Guerra Mundial, representando uma ameaça iminente à Inglaterra. Durante esse período, os suprimentos ingleses chegaram a estar em níveis críticos, com as matilhas de lobos do Almirante Karl Dönitz patrulhando o Atlântico em busca de alvos.
Embora a decifração das máquinas Enigma utilizadas pelos nazistas tenha sido um marco na luta contra os U-Boats, a interpretação das mensagens não era em tempo real, o que dificultava o planejamento de defesa. O Almirantado Britânico, por sua vez, subestimava a ameaça dos submarinos e não havia evoluído suas táticas desde a Primeira Guerra Mundial.
O Vice-Almirante Cecil Vivian Usborne foi designado para desenvolver armas anti-submarino e recrutou o Capitão Gilbert Roberts para liderar a Unidade Tática de Abordagens Ocidentais (WATU). Apesar das dificuldades em encontrar candidatos qualificados, o Capitão Roberts recebeu o apoio da Directora do WRNS, Vera Laughton Mathews, que recrutou um grupo de mulheres altamente capacitadas. Juntos, eles desenvolveram táticas inovadoras e jogos de guerra para treinar as tripulações navais.
A implementação da tática Raspberry e outras estratégias desenvolvidas pelas mulheres da WATU contribuíram significativamente para a derrota dos U-Boats nazistas no Atlântico. As perdas alemãs foram tão significativas que os submarinos abandonaram a região em maio de 1943. As Wrens continuaram a desenvolver táticas para diferentes cenários de combate, incluindo a participação no desembarque do Dia D.
A contribuição das mulheres do WATU foi fundamental para o sucesso da Marinha Real Britânica na Segunda Guerra Mundial, demonstrando a importância da inovação e da colaboração na defesa nacional.